Cristãos não devem se submeter a hipnose

Para início de conversa, devemos entender que essa prática é milenar e foi muito usada por feiticeiros, médiuns, xamãs, hindus, budistas e agora por centenas de pastores evangélicos. A hipnose não é novidade; que nos digam Franz Anton Mesmer (1734-1815) ou Sigmund Freud (1835-1930). Entretanto para centenas de pastores ela é o mais novo recurso na tentativa de ajudar irmãos com supostos problemas “insolúveis”, e em contrapartida; ótima oportunidade para atividade circense ou experiencias; como fazer de seus seguidores “ratinhos de laboratório”.

Praticada com a melhor das boas intenções, ela é; e sempre será a um cristão fidedigno, uma abominação descrita por Deus na sagrada escritura, no livro de Deutoronomio, capitulo 18, versículos: 9 a 14. No entanto, até médicos como Martin Bobgan, bacharel e mestre pela Universidade de Minnesota e doutorado em Psicologia Educacional pela Universidade do Colorado, reconhece o fluxo da prática por descrentes religiosos: “(…) a popularidade crescente do uso da hipnose para a cura no mundo secular tem influenciado muitos na Igreja a aceitarem a hipnose como um meio de tratamento. Há médicos, dentistas, psiquiatras e psicólogos, não-cristãos e cristãos professos, que recomendam e usam a hipnose.”

Um grande engodo é pensar que a Hipnose é uma ciência. A palavra é mais associada a técnica oculta do que para qualquer outra coisa. Pessoas que recorrem a essas práticas esquecem do maior entre os propósitos de Deus; que o ser humano se relacione com Ele e busque Nele soluções para o seus problemas. A hipnose, tal como é praticada hoje, pode muito bem ser a mesma coisa que é identificada na Bíblia como “encantamento” (Levítico 19.26).

A hipnose é geralmente precedida pelo estabelecimento de uma relação harmoniosa entre o hipnotizador e o paciente, quando este último torna-se passivo as ordens do dele. O mesmo prende a atenção do paciente, enquanto murmura sugestões monótonas e repetitivas constituindo o estado alterado de consciência, completamente diferente dos estados de vigília ou sono, durante o qual a atenção é retirada do mundo externo e passa a concentra-se em experiências mentais, sensoriais e fisiológicas. Isso é muito diferente de receber uma oração, pois o pastor tem autoridade sobre espíritos, não lhe foi dado autoridade de manipular a mente de uma pessoa.

O ato de manipular a mente de uma pessoa é uma ação demoníaca, pois abre um portal que permite um individuo controlar ações noutro através de palavras de comando. Nem o próprio Deus manipula a nossa mente; “já pensou se Ele dissesse: você a partir de hoje me ama!” Não, Ele deu o único filho para convencer o homem do pecado. A bíblia nos orienta a estarmos sóbrios e vigilantes (1 Pedro 5:8). Aliás a bíblia diz que nos temos a mente de Cristo.

Todo pastor hipnotizador deveria conhecer a história de seu grande influenciador Franz Anton Mesmer (1734 -1815), o pai da Hipnose, médico que teve suas “excelentes descobertas” rejeitadas pela pela sociedade de médicos da época. Lembram-se daquelas garrafas com água que os curandeiros usam para curar alguém de uma dor de cabeça? foi uma das experiências de Mesmer. Você quer mesmo seu nome associado a feitiçaria. Ele hoje é um dos maiores inspiradores do espiritismo; Veja uma pergunta de um seguidor espírita a um site do segmento religioso dele:

2. Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e os homens, mas o magnetizador, tirando sua força de si mesmo não parece servir de intermediário a nenhuma potência estranha?

— É uma suposição errônea. A força magnética pertence ao homem, mas é aumentada pela ajuda dos Espíritos a que ele apela. Se magnetizares para curar, por exemplo, e evocas um bom Espírito que se interessa por ti e pelo doente, ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige os teus fluidos e lhes dá as qualidades necessárias.

* Creditos para http://www.redeamigoespirita.com.br/group/temas-espiritas/forum/topics/franz-anton-mesmer-o-pai-do-magnetismo-animal

Enfim, a prática é reprovável por Deus. E tenho certeza de que não sou o único a ficar triste por homens de Deus perderem a linha de confiança em Deus. Louvo ao Senhor pelos os que não se corrompem, pois somos chamados por Deus de santos – homens que perseguem a santidade.

Texto nº 01 Série Verdades Biblicas